Você prefere usar o SMS ou o WhatsApp? No mercado brasileiro, há quem diga que eles são inimigos, e outros que eles são complementares. Veja a nossa análise!

No decorrer do dia, todos se deparam com situações que simplesmente demandam que você envie uma mensagem para alguém. Por exemplo, você está preso no tráfego e vai se atrasar para o jantar em família. Você passa por uma loja e vê o vestido perfeito para sua amiga. Ou talvez esteja apaixonado e não consegue passar mais de duas horas sem mandar uma mensagem para sua alma gêmea.

Aí surge o momento da decisão: mandar um SMS ou usar o WhatsApp?

A olho nu, parece que as operadoras e os aplicativos de mensagem terceirizados estão numa competição acirrada – e que aplicativos como o WhatsApp estão prestes a saírem vitoriosos. Mensagens que dois anos atrás você mandaria por SMS, hoje você manda pelo WhatsApp!

“Isso me parece evidência suficiente” você diz. “O SMS está metaforicamente morto, correto?”

Nem de longe! O PortioResearch, uma empresa de pesquisa que se especializa no mercado móvel, insiste há anos que na verdade, o SMS e aplicativos à la WhatsApp são complementares, e não competidores.

Hoje temos condições de analisar isso do ponto de vista de quem já tem experiência própria – e conhece bem os dois lados da moeda. Vamos avaliar.

WhatsApp / Aplicativos de Mensagens

Aplicativos do estilo WhatsApp são o mais último avanço no mercado de mobile messaging (ou mensagens via móvel). São capazes de enviar texto, imagem, áudio, ou vídeo com facilidade e sem limitações de caracteres – tudo isso, através da internet.

Chamamos eles de “terceirizados” por não pertencerem às operadoras, que não podem interferir em ou regular seu uso. A operadora pode oferecer somente o pacote de dados através do qual você se conecta à internet. Mensagens enviadas pelo WhatsApp, por exemplo, não podem ser tarifadas pelas operadoras – e portanto são de menor custo. Você paga pela internet, não pela mensagem em si.

E se você achar um WiFi hotspot, ou aquelas redes abertas geralmente encontradas em lugares públicos como parques e universidades, nem a internet você paga – enviar uma mensagem torna-se inteiramente grátis.

Mas espera aí. Pacote de dados? Aplicativos? WiFi no celular?

E se você não tiver um smartphone?

Aí encontramos o maior ponto fraco dos aplicativos de mensagem. Eles são próprios do smartphone, cuja penetração no mercado brasileiro é de somente 26,3%. E os outros 73,7% da população, como ficam?

Outro fator negativo desses aplicativos é o quanto esse mercado é fragmentado. No Brasil, o WhatsApp virou febre – mais ainda existem outros. Eventualmente, cada usuário terá uma preferência, e as incompatibilidades entre elas trará dor de cabeça a muita gente: a família usa um aplicativo, os amigos usam outro, e a pessoa acabará tendo que usar ambos… a ainda depender do SMS quando sua rede WiFi der problemas!

SMS

Note bem algo de interessante: o SMS foi o primeiro canal de mensagens via celular. O primeiríssimo SMS foi enviado em dezembro de 1992 por um britânico chamado Neil Papworth, e se resumia a “Feliz Natal”.

Avance 23 anos, e o SMS se tornou um padrão, sobrevivente de todos os avanços tecnológicos desenfreados que varreram do mapa tantas outras “inovações”. É encontrado em todos os celulares fabricados hoje, independente de operadora ou sistema operacional.

Não mudou muito desde sua concepção: é limitado a mensagens de texto de, no máximo, 160 caracteres. Mas para quem sabe fazer bom uso de pouco espaço, ainda é muito útil.

Sabe aquela parcela enorme de usuários que não podem ser alcançados via smartphone? Podem ser alcançados via SMS, cuja taxa de abertura continua a 98% – ou seja, fantástica.

E por último, o SMS não depende da internet. Isso tem seu lado negativo – depende da operadora, que cobra taxas sobre o envio – mas também dá ao cliente uma flexibilidade maior, especialmente para aqueles que não possuem smartphones ou um pacote de dados.

Conclusão

Embora não podemos dizer que não exista, de fato, uma certa concorrência entre nossos dois canais de mensagem, isso também não significa que eles sejam inimigos. No final das contas, cada um tem suas vantagens e desvantagens, e acabam servindo para situações e a mercados diferentes.

“E no caso do marketing?” você pergunta. “Qual deles é melhor usar?”

WhatsApp para Marketing?

Aqui, precisamos deixar algo bem claro: usar o WhatsApp para marketing, enviando mensagens em massa a partir de um sistema, é proibido pelos Termos de Uso da empresa.

Uma das razões pela qual essa cláusula existe e também pela qual várias empresas estão sendo criticadas por lançar campanhas de marketing via WhatsApp, é a falta de respeito que isso demonstra à privacidade do usuário. Uma empresa não é obrigada a lhe pedir permissão antes de lhe enviar uma mensagem via WhatsApp, e nem a disponibilizar um meio de se descadastrar de sua lista de marketing.

O SMS vence por está já estabelecido e plenamente regulamentado. Você pode lançar campanhas de Opt-in, ou seja, em que o usuário lhe confere permissão para enviá-lo mensagens, promoções, e comunicados de sua empresa, caso ele esteja interessado. Igualmente, você tem que oferecê-lo um meio de se descadastrar mais tarde (chamado de Opt-out), caso ele perca esse interesse. Esse tipo de marketing, que respeita a privacidade e o poder de escolha do cliente, se chama marketing de permissão.

O PitchWink oferece uma solução de SMS Marketing, que sempre foi e continua sendo um canal simples e altamente eficiente.

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